Fernando Brito, via Tijolaço
O compositor e cantor Max Gonzaga (foto) está bombando na internet com a música “Classe média”, despertando a ira dos coxinhas, o nome que pegou para os jovens de classe média que reproduzem o discurso superficial e de direita da mídia.
Max, coitado, está sendo acusado de fazer a música para zombar das manifestações do mês passado, mas ele a gravou há oito anos, em 2005. Aliás, Max diz cantando, muito mais simples e bem-humorado, o que a Marilena Chauí falou, provocando tanta polêmica.
Se alguém quiser o disco do Max, a propaganda é grátis, basta clicar aqui e ele combina um jeito de entregar.
Em tempo: a classe média é e pode ser diferente. Foi dela que saíram Chico Buarque, Caetano, Gil e uma geração de artistas e intelectuais geniais, como anos antes tinham surgido Vinícius, Graciliano, Jorge Amado e tantos outros. Mas é preciso, para isso, apenas um detalhe: não ter o umbigo no centro do Universo e lembrar que o povo é a terra de onde o intelecto se alimenta para brotar e poder florir.
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...com a música “Classe média”, despertando a ira dos coxinhas, o nome que pegou para os jovens de classe média que reproduzem o discurso superficial e de direita da mídia
ResponderExcluirPara quem "se acha" melhor que outra pessoa...
ResponderExcluirMuito Bom!
ResponderExcluirEssa seria a classe média alienada. Diria que o oposto ao coxinha de um recheio só seria o pastel de vento sem recheio, o sujeito que prega a esquerda no poder para ficar sentado esperando o governo lhe dar tudo o que precisa, enquanto o país bate recorde de arrecadações de impostos e a educação, saúde e transporte públicos são uma enorme porcaria, enquanto pipocam escândalos de corrupção de um governo de esquerda a mais de dez anos de poder. Pastel de vento seriam aqueles que chamam a imprensa de ditatorial e fascista mas propõe a censura de esquerda, a publicação somente de elogios ao partido de esquerda, autoritários e violentos? Essa classe média não é a que foi às ruas em junho passado.
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