domingo, 19 de janeiro de 2014

A mentira do livre arbítrio


Livre Arbítrio
Os crentes afirmam que somos livres em nossos atos, que nos assiste o livre-arbítrio, em escolher a prática do bem ou do mal. Pergunto:
“Deus, sendo infinitamente sábio, bondoso e poderoso como o afirmam, conhece o presente, o passado e o futuro de todos os homens e de todas as coisas, tudo pode e é o amor na mais pura forma”.
Sabe o que sucederá amanhã, comigo, com todos, etc.
Tem a onipotência para tudo fazer, de acordo com sua vontade.
E tem a bondade para amar a todos, bons ou maus.
“Os meus atos de amanhã, de aqui há dez anos, se acaso viver, ele os conhece em todos os pormenores”.
Não é assim? Se assim não é ele deixa de ser infinitamente sábio e deixa de ser Deus. Logo é.
Praticando eu, amanhã, um ato mau, de cujas característica e condições Deus já sabe, pergunto: “Sou livre? Acaso poderia eu escolher outro ato senão o que pratiquei? Poderia eu ir contra a vontade de Deus? Ir contra sua onipotência e vencer? E no seu infinito amor permitiria ele que eu praticasse um ato mau? Que me condenaria pela eternidade e causaria dor e sofrimento a meus semelhantes?
Deus sabia que o praticaria. Praticando-o tive verdadeira livre escolha? Podia acaso praticar outro, em vez do que praticara? Se acaso podia praticar outro diferente, Deus não o conhecia e, nesse caso, ele deixaria de ser Deus, por não ser absolutamente sábio.
Levando-se em conta ainda, que nada acontece sem que seja da vontade de Deus, como posso eu ser livre, eu que tudo faço pela vontade dele? Ou será que meu livre-arbítrio é mais forte que Deus?
Se for assim, Deus não é onipotente, no entanto, se não for…
…Logo eu não sou livre.
Se sou livre, Deus não é perfeito, Deus não existe.
Se não sou livre, os teístas negam sua crença!

http://mundocom.wordpress.com/teses-sobre-a-inexistencia-de-deus/a-mentira-do-livre-arbitrio/
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