quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Pré-sal : LULA, O GÊNIO

LULA, O GÊNIO

2013
21
OCTOBER

Do site Arapucas Libertárias
Se você descobrisse que tem as maiores reservas inexploradas de petróleo do mundo e suas forças armadas estão praticamente na idade da pedra, o que faria se o maior consumidor mundial de energia, e com um histórico de invadir países ricos em matéria prima, resolvesse estabelecer uma frota de sua marinha bem diante de seu litoral?
Eu, em minha santa inocência, procuraria trazer como parceiro nestas reservas um dos maiores inimigos do tal país. E tentaria armar as minhas defesas com tecnologia comprada de outro.
A história ensina que os russos costumam ser ótimos amigos, do tipo que não abandona quem lhes deu a mão. Cubanos e sírios que o digam.
E os chineses, bem, enquanto eles não tiverem frota diante de nosso litoral e estiverem dipostos a pagar, eu acho uma ótima ideia trocar petróleo por amizade com eles.
Os BRICS foram uma sacada gigantesca do Lula, que aproveitou um artigo de um economista inglês para ter uma desculpa perfeita para começar uma aliança contra os EUA. Rússia e China não são somente dois países “emergentes” (o primeiro está mais para “submergente”), mas duas potências com poder de veto na ONU e com interesse em tudo que seja contra o interesse americano. Também têm tecnologia que nos interessa. A Índia meio que não é quente nem fria nessa história, mas sua presença ajuda a diminuir a margem de manobra ianque na Ásia, e cimenta a aliança asiática.
Recentemente, a entrada da África do Sul pretendeu sinalizar aos africanos que os chineses estão dispostos a fazer na África algo que os americanos e europeus nunca fizeram: compartilhar poder. Aos poucos os BRICS cercaram uma parte significativa do mundo, criando uma situação na qual a entrada dos EUA só poderá ser através de uma guerra total. O sucesso da estratégia ficou configurado com a crise síria, resta saber se os EUA vão ser tão medrosos quando a aposta for mais alta. Talvez até sejam, mas os russos e chineses, até lá, já terão conseguido se preparar para enfrentar o desafio.
O primeiro passo é o desmonte do dólar como divisa internacional. Rússia, China e Índia já estão comerciando entre si em rublos e rúpias (ainda não em yuans, mas isso começará em breve). China, Rússia e Índia asseguraram seu acesso permanente a todo tipo de matérias primas, ao se alinharem com o Brasil e a África do Sul. A China está formando reservas de ouro e platina (a África do Sul, maior produtor mundial dos dois metais, não entrou nos BRICS à toa). O Brasil se propôs a compartilhar o custo de desenvolvimento da nova geração de super-caças russos. Em troca, receberá a preço de banana os MiG e Sukhoi que forem aposentados da força aérea russa. O trato é parecido com o que Rússia e China fizeram nos anos 80, e resultou nos misseis “Bicho da Seda”, nos foguetes “Longa Marcha”, nas cápsulas espaciais “Shenzhou” e nos clones de aviões MiG e Sukhoi que a China produz. Duvido que os nossos militares fiquem tristes com a qualidade do material que terão em mãos.
Desde que foi revelado que o governo americano espionava todos os serviços de internet, quebrando a confiança até mesmo da autenticação TSL/SSL, ficou clara preocupação ianque com os rumos que a coisa tomava. Qual seria o sentido de comprar caças americanos, ou caças suecos com tecnologia americana embarcada? Esses caças seriam inúteis numa guerra contra o único país do mundo que deu mostrar de querer nos invadir: os EUA. Nesse sentido, faz todo sentido usar armamento russo. Eu até acho que devíamos ceder uma base naval e/ou aeronáutica aos russos. A Síria não se arrependeu de ter feito isso, e talvez os russos estejam interessados. Talvez apenas isso deva ser feito devagar, para não assustar o grande irmão do norte.

3 comentários:

  1. Os BRICS foram uma sacada gigantesca do Lula, que aproveitou um artigo de um economista inglês para ter uma desculpa perfeita para começar uma aliança contra os EUA. Rússia e China não são somente dois países “emergentes” (o primeiro está mais para “submergente”), mas duas potências com poder de veto na ONU e com interesse em tudo que seja contra o interesse americano. Também têm tecnologia que nos interessa. A Índia meio que não é quente nem fria nessa história, mas sua presença ajuda a diminuir a margem de manobra ianque na Ásia, e cimenta a aliança asiática.

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  2. Em 1984, três Slogans dominaram a sociedade: guerra é paz, liberdade é escravidão e ignorância é força. O Slogan de hoje, “guerra contra o terrorismo”, inclui igualmente uma inversão de significado. A guerra É terrorismo. A arma mais potente nesta guerra é a pseudo-informação, que difere, relativamente as descrições de Orwell (Referência à obra de George Orwell, The Road to Airstrip One.), unicamente na forma, atirando para o esquecimento verdades inaceitáveis e o senso comum histórico. A dissidência é permissível dentro de limites “consensuais”, reforçando a ilusão de que a informação e o discurso são “Livres”.
    Eles fornecem um mundo virtual de “eterno presente”, como o designou a revista Time: Política via média, guerra via média, justiça via média e mesmo luto via média (princesa Diana).
    A “economia global” constitui o seu mais importante empreendimento de comunicação social. Á superfície, designa transações financeiras instantâneas, telemóveis (celular), McDonald´s, Starbucks, férias marcadas pela Internet. Sob este brilho, porém, representa a globalização da pobreza, um mundo em que a maior parte dos seres humanos nunca realiza uma chamada telefónica e vive com menos de dois dólares por dia, um mundo em que 6000 crianças morrem todos os dias de diarreia, devido ao fato de a grande maioria delas não dispor de acesso a água potável. Neste mundo, que “não é observado” pela maioria dos habitantes do Norte global e de alguns Países do hemisfério Sul, um sofisticado sistema de rapina forçou mais de noventa países, desde os anos 80, a programas de “ajustamento estrutural” (Brasil entrou direitinho), alargando como nunca até, o fosso entre ricos e pobres. Este sistema é designado pelo termo, “ Construção de Nações” e “bom governo”, pelo quarteto que domina a Organização Mundial de Comércio (EUA, Europa, Canadá e Japão) e pelo triunvirato de Washington (Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional e Departamento do Tesouro dos EUA), que controlam até mesmo aspectos de pormenores das políticas governamentais dos países em vias de desenvolvimento. A promover tudo isso estão as empresas de comunicação social multinacionais, tanto americanas como europeias, entre outras (globo, recorde, etc.), proprietárias ou gestoras das principais fontes de informativas a nível mundial. Estas transformam uma grande parte da “sociedade da informação” numa era dos médias na qual uma extraordinária tecnologia permite a repetição incessante de informação politicamente “segura” que é aceitável para os “construtores de nações”.
    Em Washington, a “Junta do Petróleo e do Gás” é cada vez mais influenciada pela comissão de Política de Defesa, o grupo reúne a extrema-direita da política americana, sendo responsável pela inspiração por trás da “guerra ao terrorismo”, em especial do conceito de “guerra total”.
    “… Esta conversa toda a cerca de irmos primeiro tratar do Afeganistão, depois, do Iraque, de seguida olharmos em volta e vermos em que pé estão as coisas. Está é a maneira mais errada de fazer as coisas… se deixarmos a nossa visão do mundo ir para frente, se nos dedicarmos totalmente a ela, e se deixarmos de nos preocupar em praticar diplomacia elegante, mas simplesmente desencadearmos uma guerra total… daqui a uns anos os nossos filhos cantarão hinos em nosso louvor.” – Richard Perle, especialista em planeamento da Administração Reagan durante a Guerra Fria.
    A “guerra ao terrorismo” ou o “bombardeamento de um substantivo abstrato”. – ex-membro dos Monty Python, Terry Jones. (Existe uma lógica perfeitamente compreensível no empreendimento americano de conquista do mundo, faz parte desta lógica, constituir o substituto longamente procurado da “ameaça vermelha.”Justificando uma situação permanente de pé de guerra e paranoia e a construção da maior máquina de guerra de todos os tempos: o Programa Nacional de Mísseis Defensivos. Este programa, afirma o Comando Espacial dos EUA, permitirá assegurar a “dominação completa” do mundo).
    Sente-se nisso o eco do “Reich de mil anos”.

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  3. Lula realmente foi um gênio, conseguiu melhorar a vida dos todos os seus amigos, parentes e afiliados

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