quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Por que defender o financiamento público de campanha?

Arantes: Por que defender o financiamento público de campanha? 


Foi divulgada, nesta terça-feira (6), pesquisa encomendada pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, que apontou que 85% da população brasileira apoiam a reforma política. A pesquisa revela também que 92% dos participantes querem que a reforma no sistema político brasileiro seja feita por meio de um projeto de iniciativa popular e que 78% das pessoas entrevistas são contra o financiamento de campanha por empresas.  

Da Rádio Vermelho, com informações da Rádio Câmara 



por que defender o financiamento público de campanha? Quem explica essa questão é Aldo Arantes, membro da Comissão Especial de Mobilização para a Reforma Política da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e membro do Comitê Central do PCdoB. Em entrevista, ele comenta os resultadosda pesquisa e destaca que um dos itens mais importantes revelados pela pesquisa é a necessidade de acabar com o financiamento de campanha por empresas.


Segundo ele, “o debate sobre a reforma política possui alguns pressupostos que precisam ficar claros e uma delas é que não há mais como sustentar o financiamento de campanha por empresas. Basta olha para a pesquisa, que 78% das pessoas entrevistas são contra o financiamento de campanha por empresas. Esse é um dado muito significativo”.

Arantes ainda pontua que “a OAB já informou que o financiamento de campanhas por empresas é inconstitucional. Ou seja, há um sentido antidemocrático a empresa financiar, por que isso dará margem para a corrupção. Isso por quê? Porque os eleitos terão que garantir os interesses de seus financiadores, que se sobreporão aos do povo”.

Ouça a reflexão na íntegra na Rádio Vermelho:


Programa Ideias e Debates

Um comentário:

  1. “a OAB já informou que o financiamento de campanhas por empresas é inconstitucional. Ou seja, há um sentido antidemocrático a empresa financiar, por que isso dará margem para a corrupção. Isso por quê? Porque os eleitos terão que garantir os interesses de seus financiadores, que se sobreporão aos do povo”.

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